Madrugada: sinto o gemido da noite
[em meu peito.
É assim que o vento atravessa meu
[corpo e espírito.
Olhos abertos, peito teso.
Mais um poema sem peso,
A ser guardado, lamentado
[e apagado,
Quando, sob a luz do dia,
O vento perder a poesia.
Autoria de Luiza Pessôa
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Luiza Pessôa
sobre a autora
Luiza é bailarina, graduada em História, mãe da Antônia e amante fiel das artes, em todas as suas expressões. A literatura nunca foi um plano, mas sempre um amparo, acolhendo suas emoções. Atualmente, integrando a Cia Corpoiesis, explora o entrelaçamento das linguagens da dança e da literatura.
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