Cicatrizes de silêncio.
Silêncio cadenciado, disfarçado,
Mas ainda assim, silêncio.
Cicatrizes invisíveis.
Ora guardadas na alma,
Ora escondidas nas roupas
Cicatrizes de ilusões.
Dor que se veste de amor
Numa sádica ficção
Que me molha os olhos
E me seca os versos.
Certezas dissolvidas na borda do
[tempo.
Ferida que não cicatriza, mata.
Meu luto é luta de renascer.
Autoria de: Luiza Pessôa
INSCREVA-SE para receber notificações de novas publicações.
Sobre a autora
Luiza Pessôa, bailarina, graduada em História, mãe da Antônia e amante fiel das artes, em todas as suas expressões. A literatura nunca foi um plano, mas sempre um amparo, acolhendo suas emoções. Atualmente, integrando a Cia Corpoiesis, explora o entrelaçamento das linguagens da dança e da literatura.
Comentários